
A vacina contra o herpes zóster é um recurso essencial na prevenção da doença e, principalmente, de sua complicação mais comum e debilitante: a neuralgia pós-herpética, uma dor crônica que pode persistir por meses ou até anos.
Finalidade da vacina:
Essa vacina protege contra o vírus varicela-zóster — o mesmo causador da catapora — e evita a reativação do vírus que leva ao herpes zóster, conhecido popularmente como cobreiro. A doença se manifesta com erupções cutâneas dolorosas e bolhas. A neuralgia pós-herpética, por sua vez, é uma dor prolongada que pode afetar significativamente a qualidade de vida.
Público recomendado:
É indicada para:
- Adultos com 50 anos ou mais.
- Pessoas com 18 anos ou mais que tenham maior risco de desenvolver herpes zóster, como indivíduos imunossuprimidos.
- Pessoas que já tiveram herpes zóster ou que receberam a vacina anterior (Zostavax), conforme orientação da Alta Diagnósticos.
Tipos disponíveis no Brasil:
A única vacina atualmente disponível no país é a Shingrix, uma vacina recombinante aplicada em duas doses. A vacina anterior (Zostavax), de vírus atenuado, foi descontinuada, segundo informações da Delboni.
Esquema vacinal:
A Shingrix é administrada por via intramuscular, em duas doses com intervalo mínimo de dois meses entre elas. É considerada segura e altamente eficaz.
Possíveis efeitos colaterais:
As reações mais frequentes incluem dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação. Outros sintomas podem ser dor de cabeça, cansaço, febre e desconfortos gastrointestinais leves.
Informações importantes:
- A Shingrix não contém vírus vivo, o que a torna segura para a maioria dos pacientes.
- A proteção conferida pela vacina é duradoura, mantendo-se eficaz por vários anos (aproximadamente 10 anos), de acordo com o The National Council on Aging.
- A decisão de se vacinar deve ser feita com orientação médica, considerando o perfil de saúde de cada pessoa.